O que ficou óbvio é que Lula e o Supremo, com toda a força do Estado a seu favor, não têm a mais remota possibilidade de fazer nada de parecido
Por J. R GUZZO
A manifestação de massa deste dia 25 de fevereiro na Avenida Paulista deixa fisicamente comprovado que a direita brasileira é hoje a força política que resiste com mais vigor à ofensiva geral do governo Lula e do STF contra a democracia
https://revistaoeste.com/politica/video-mostra-a-avenida-paulista-cheia-do-comeco-ao-fim-confira/
E a única que consegue levar uma multidão para a rua. Não houve perda de tempo, desta vez, com os habituais esforços da esquerda para suprimir imagens e sustentar que foi “pouca gente”. Na verdade, tanto faz quantos foram. O que ficou óbvio, e tão óbvio que nem se discute mais o assunto, é que Lula e o Supremo, com toda a força do Estado a seu favor, não têm a mais remota possibilidade de fazer nada de parecido. São o governo. Mas são um governo sem povo. Não se trata mais de Bolsonaro, ou só de Bolsonaro. O ex-presidente, por tudo o que os seus julgadores estão fazendo, já está condenado por eles; quanto menos provas tiverem para as acusações que fazem, mais condenado ele está. O que não parecem ter percebido, até agora, é que a aversão terminal que construíram entre os cidadãos vai muito além de Bolsonaro. É simples. Se ele não tivesse ido à Paulista, ou mesmo se não tivesse convocado a manifestação, a massa que não aceita a liquidação dos direitos individuais e das liberdades públicas no Brasil seria a mesma. Já proibiram o ex-presidente de disputar eleições até 2030. Agora querem a sua prisão.
Mas a massa que foi para rua no domingo vai voltar outras vezes. Pode ser cada vez maior.